Protocolo de Classificação Sistematizada de Risco - PCS-24
Risk Classification Protocol - PCS-24
Année de publication: 2024
A superlotação dos serviços de urgência e emergência é um fenômeno que ocorre em diversos cenários de saúde no Brasil. Trata-se de uma problemática multifatorial e complexa que gera desassistência e sofrimento aos usuários e trabalhadores desses serviços. Organizar o acolhimento de forma a adequar a capacidade de atendimento à demanda é fundamental para o enfrentamento deste e outros desaos. Dessa orma, é possível ampliar o acesso e melhorar a qualidade da atenção nos serviços de pronto atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Seguindo essa proposta, o Ministério da Saúde instituiu a Rede de Atenção às Urgências e Emergências(RUE), através da publicação da Portaria n. 1.600 de 07 de julho de 2011, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), de 2003. Nela, o termo “pronto atendimento” é defnido como um serviço da RUE, composto por um conjunto de elementos destinados a atender agravos à saúde que necessitam de atendimento imediato. Trata-se de um serviço intermediário que visa intervir na condição clínica do paciente e, quando necessário, referenciá-lo aos demais pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS) como serviços hospitalares, especialidades, rede conveniada, entre outros.
O Protocolo de Acolhimento com Classicação de Risco disposto na Resolução SESAU n. 87 de 03 de agosto de 2009 prevê quatro níveis de estratifcação de risco 5. Entretanto, em 2016, a lei municipal n.Tabela 1. Classifcação de Risco em UPA e CRS do Município de Campo Grande, em 2020 Classifcação Nº de casos Porcentagem Adulto Azul 141.246 19,0% Verde 538.155 72,3% Amarelo 59.611 8,0% Vermelho 5.380 0,7% Total Adulto 744.392 100,0%. Pediátrico Azul 18.954 18,5% Verde 72.440 70,6% Amarelo 10.730 10,5%Vermelho 492 0,5% Total Pediátrico 102.616 100,0% Toal Adulto e Pediátrico 847.