Publication year: 2002                                
                            
                                                            
                                    
                                    
                                                                                                                    
                                            
OBJETIVO:
 O presente estudo tem como objetivo analisar o financiamento e a 
divisão   de   responsabilidades   entre   os   
níveis   de   governo   no   processo   de   
implantação  do  Sistema  Único  de  Saúde.  MATERIAL E MÉTODO:
 O  trabalho  foi  desenvolvido  como  um  
estudo exploratório. 
Descreve-se  a  evolução  do  mode
lo  de  financiamento  durante  o  
processo de construção do SUS. A hipótese formulada é que foi adotada, para a 
implantação  do  SUS,  a  lógica  de  um  “I
NAMPS  universal”,  sob  um  modelo  de  
federalismo  que  não  define  cl
aramente  os  limites  entre  os  seus  entes.  Isto  
determinou,  pelo  menos  nas  fases  inicia
is,  um  modelo  de  financiamento  pouco  
coerente   com   os   princípios   constitucionais   do   SUS,   exer
cendo   importantes   
influencias sobre a estratégia 
de organização do novo sistema. 
RESULTADOS:
 O  processo  de  implantação  do
  SUS  tem  demonstrado  que  o  
crescente  aporte  de  recursos  financeiros  
para  serem  geridos  pelos  municípios,  
com   seu   respectivo   controle   social,   
desencadeia   import
antes   avanços   na   
consolidação  do  mesmo.  Porém,  estes  
avanços  não  têm  sido  suficientes  para  
superar as dificuldades na 
definição dos papeis dos difer
entes níveis de governo 
e, de modo especial, na participação dos mesmos no financiamento.  
CONCLUSÃO:
 Na  análise  deste  processo,  desta
cou-se  que  o  Sistema  Único  de  
Saúde  começou  a  ser  implantado  por  meio  de  uma  estratégi
a  que  buscou  dar  
caráter  universal  à  cobertura  das  ações  
de  saúde,  até  então  proporcionada  pelo  
INAMPS para os seus beneficiários.  Pôde-se concluir que as NOB de 1991, 1992 
e  1993  apresentaram  poucos  avanços  par
a  a  real  implementação  do  SUS  que  
começou a se efetivar com a NOB 96 e avança com a NOAS 2001.                                        
                                                                                                                    
                                            
OBJECTIVE:
 The present study aim
s at analyzi
ng the financing and the div
ision 
of responsibilities among t
he government levels within 
SUS (UHS) implementation 
process.  MATERIAL AND METHOD:
 The work was developed as a descriptive study. 
The evolution of financing model
 throughout SUS build
ing process
has  been  analyzed.
  The  hypothesis  is
  that  a  “universal  “INAMPS  (
National  
Institute for Medical and Social Secu
rity)” approach was adopt
ed, vis a vis with a 
model of federalism which does
n’t clearly defines limits 
of each government level. 
This approach led to a fi
nanc
ing model hardly coherent 
with SUS vis
ion, af
fecting 
also the organizational stra
tegy of the new system. 
The experience with SUS implement
ation has shown that growing 
amounts  of  financial  resources  to  be  managed  by
  the  municipalities  (local  level),
together  with  social  c
ontrol,  unfold  impo
rtant  improvements  for  
its  consolidation.
Howev
er, these improvements we
re not able to overcome 
the difficulties related to 
the  definition  of  roles  pl
ayed  by  different  government  levels,  especially
  when  
financing is
 concerned. 
RESULTS:
 The results
 of the analysis stressed 
that the SUS started focusing 
on  a  strategy  based  on  providing  universal  
coverage  of  health  care,  which  until  
then  was  provided  by  INAMPS  only  to  thei
r  clients.    CONCLUSÃO:
 T
he  concluding  remarks  are  
that   NOB   (operatio
nal   policy
   briefs)   of   1991,   
92   and   93   produced   little   
improvements   towards   a   real   implement
ation   of   SUS   (UHS)
,   which   turned   
effective only when NOB96, and especia
lly NOAS 2001, were implemented.