Hist. e pers. (On line); 23 (42), 2010
Publication year: 2010
OBJETIVO:
O artigo desenvolve uma reflexão acerca do trabalho de médicos cearenses no diálogo com as suas experiências a partir de narrativas que revelam diferentes formas de ser e viver, num campo de tensões e conflitos, ao desempenharem seu ofício de forma precarizada em instituições públicas e privadas. MÉTODO:
Esta precarização se revela não só por problemas materiais do próprio sistema, tais como falta de equipamentos de saúde, superlotação de unidades, alta demanda de consultas e atendimentos, baixa remuneração dos profissionais, mas também por outras dimensões que compõem a vida de seus profissionais, como elevada carga de trabalho, os deslocamentos inter e intrarregionais, estresse devido ao ritmo de vida, multiemprego, ausência de lazer, etc. CONCLUSÃO:
Por meio de pesquisas documentais e entrevistas, é possível perceber que a flexibilização e precarização do trabalho afetam os profissionais da área de Medicina, tornando-os trabalhadores assalariados que em suas trajetórias e itinerâncias sonham com bons salários e qualidade de vida.