Uma ferramenta para gerenciar a formação humanística do estudante de medicina
Una herramienta para gestionar la formación humanística del estudiante de medicina
A tool for managing medical students humanistic education

Mundo saúde (Impr.); 34 (3), 2010
Publication year: 2010

O curso de medicina exige muita dedicação por parte dos alunos e dos professores. Enquanto estes precisam lidar com a preparação de aulas e avaliações, aqueles devem fazer o possível para cumprir os prazos impostos pelos seus mestres e absorver uma quantidade imensa de informação em um período de tempo relativamente curto. No meio de tanta informação “técnica”, o futuro médico pode distrair-se e acabar perdendo de vista o objetivo que o levou a escolher a carreira médica: cuidar do ser humano.

O resultado é conhecido:

o mercado é inundado por médicos preocupados em gerenciar tecnicamente as doenças – que é, sem dúvida importante- mas com pouca habilidade para cuidar das pessoas. Por isso é importante que os estudantes aprendam a lidar com os pacientes, encarandoos como seres iguais e não como meros organismos portadores de distúrbios de saúde. Essa habilidade não se adquire em uma sala e aula durante uma exposição teórica, mas é preciso expor o estudante à prática médica em diversos cenários pedagógicos, A formação humanística do estudante implica outra tarefa para os professores de medicina: como avaliar o desempenho do aluno, ou como medir o quanto o aluno aprendeu sobre como tratar os pacientes, garantindo que ele não deixou de lado o conhecimento científico necessário para a prática da profissão? Nesse contexto, o programa de créditos idealizado e implementado pela SOBRAMFA propõe uma métrica para avaliar o desempenho do aluno em atividades práticas, acadêmicas e científicas, de modo a proporcionar uma formação integral em todas as habilidades que se requerem para exercer a Medicina como Ciência e Arte.
Medical undergraduate programs demand great dedication by students and teachers. While teachers need to deal with the preparation of classes and evaluations, students must what they can to obey deadlines teachers set and to deal, with a huge amount of ineducation in a relatively short time. Before such an amount of “technical” ineducation, future doctors may distract and lose sight of the goal that made them choose the medical career: caring for human beings.

The result is well known:

the market is flooded by doctors preoccupied in technically managing diseases – something which is undoubtedly importantly – but with little skill to caring for people. Therefore it is important that students learn to deal with patients, them as human beings and not mere organisms bearing health disturbances. This skill is not acquired in a classroom during a theoretical class, but we need to expose the student to medical practice in several pedagogic settings.

Humanistic education implies another task for medical teachers:

how to value students’ performance or how to measure how much the student learned about treating patients, guaranteeing that they do not set aside the scientific knowledge necessary for the practice of the profession? In this context, the program of credits idealized and implemented by SOBRAMFA proposes a scale for evaluating students’ performance in practical, academic and scientific activities in order to provide an integral education including all the skills necessary to practice medicine as Science and Art.
El curso de medicina exige una gran dedicación de parte de los alumnos y de los profesores. Mientras estos precisan manejarse con la preparación de aulas y valoraciones, aquellos deben hacer todo lo posible para cumplir los plazos impuestos por sus maestros y absorber una cantidad inmensa de información en un período de tiempo relativamente curto. Frente a tanta información “técnica”, el futuro médico puede distraerse y acabar perdiendo de vista el objetivo que lo ha conducido a escoger la carrera médica: cuidar del ser humano.

El resultado es conocido:

el mercado es inundado por médicos preocupados en gestionar técnicamente las enfermedades — algo que es, sin duda, importante —, pero que pueden mostrar poca habilidad para cuidar de las personas. Por ese motivo, es esencial que los estudiantes aprendan a manejarse con los pacientes, considerándolos seres humanos y no meros organismos portadores de disturbios de salud. Esa habilidad não es adquirida en una sala de aula a lo largo de una exposición teórica, y es necesario expor el estudiante a la práctica médica en diversos escenarios pedagógicos.

La formación humanística de los estudiantes implica otra tarea para los profesores de medicina:

¿como valorar el desempeño del alumno o como medir lo que el alumno ha aprendido sobre el modo de tratar los pacientes, garantizando que el no descarte el conocimiento científico necesario a la práctica de la profesión? En ese contexto, el programa de créditos ideado y implantado por SOBRAMFA propone una métrica para evaluar el desempeño del alumno en actividades prácticas, académicas y científicas, a fin de ofrecer una formación integral en todas las habilidades requeridas para el ejercicio de la Medicina como Ciencia y Arte.