Use of chest imaging in COVID-19: a rapid advice guide
Manual de orientación rápida para la utilización de estudios radiológicos de tórax en el diagnóstico de la COVID-19
Utilisation de l’imagerie thoracique en cas de COVID-19: guide de recommandations rapides
Ano de publicação: 2020
Since its identification in China in December 2019, the novel coronavirus COVID-19 has rapidly evolved into a pandemic. COVID-19 manifests with non-specific respiratory symptoms of variable severity and may require advanced respiratory support. The diagnosis of COVID-19 is currently confirmed by laboratory testing through identification of viral RNA in reverse transcriptase polymerase chain reaction (RT-PCR). Chest imaging has been considered as part of the diagnostic workup of patients with suspected or probable COVID-19 disease where RT-PCR is not available, or results are delayed or are initially negative in the presence of symptoms suggestive of COVID-19. Imaging has been also considered to complement clinical evaluation and laboratory parameters in the management of patients already diagnosed with COVID-19. Prior to initiating the development of this guide, several Member States requested advice from WHO on the role of chest imaging in patients with suspected or confirmed COVID-19. A review of imaging practices in patients with suspected or confirmed COVID-19 across the world found wide variations. This motivated the development of global guidance on the use of chest imaging to support Member States in their response to the COVID-19 pandemic. This rapid advice guide examines the evidence and makes recommendations for the use of chest imaging in acute care of adult patients with suspected, probable or confirmed COVID-19, including chest radiography, computed tomography (CT) and lung ultrasound. It is intended to be a practical guide for health care professionals involved in the care pathway of COVID-19, from the time of presentation to a health facility to home discharge. The guidance is relevant to patients with different levels of disease severity, from asymptomatic individuals to critically ill patients. This rapid advice guide was developed in accordance with the WHO handbook for guideline development, supported by a core group, a WHO steering group, a guideline development group and an external review group of international experts. Scoping thematic discussions determined the focus areas and the key questions to be addressed. The relevant evidence was systematically reviewed, and the quality of the evidence for key outcomes was assessed using the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) approach. Evidence-to-decision tables were used to interpret health and contextual evidence relating to each of the key questions. A set of online technical consultations of the guideline development group took place between 30 April and 8 May 2020. Prior to the technical consultation, all contributors declared any potential conflicts of interest, and their declared interest forms were reviewed and managed in accordance with the relevant WHO procedures. The guideline development group and external reviewers reviewed the draft rapid advice guide prior to executive clearance of the final version and publication. This guide provides recommendations for six different clinical scenarios. Due to the limited available evidence the guideline development group made conditional recommendations, which implies that the balance between benefits and harms of chest imaging may vary in different situations. Therefore, remarks are included to describe the circumstances under which each recommendation would benefit patients. In addition, the document provides considerations about implementation of the recommendations and suggestions for monitoring and evaluation (i.e. some outcome and performance measures were identified for assessing the impact of the adoption of the recommendations). The guideline development group and the external review group identified knowledge gaps meriting further research, which are included in this guide as well.
Desde sua identificação na China em dezembro de 2019, o novo coronavírus responsável pela COVID-19 evoluiu rapidamente para uma pandemia. A COVID-19 se manifesta com sintomas respiratórios inespecíficos de gravidade variável e pode exigir suporte respiratório avançado. Atualmente, o diagnóstico de COVID-19 é confirmado por testes laboratoriais através da identificação de RNA viral na reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa (RT-PCR). Os exames de imagem de tórax foram considerados como parte da investigação diagnóstica de pacientes com suspeita ou probabilidade de COVID-19, nos lugares em que a RT-PCR não está disponível ou em que os resultados demoram ou são inicialmente negativos na presença de sintomas sugestivos de COVID-19. Os exames de imagem também foram considerados na complementação da avaliação clínica e dos parâmetros laboratoriais no tratamento de pacientes já diagnosticados com COVID-19. Antes de iniciar o desenvolvimento deste guia, vários estados-membros solicitaram um parecer da OMS sobre o papel dos exames de imagem do tórax em pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Uma revisão das práticas de exames de imagem em pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 em todo o mundo encontrou grandes variações. Isso motivou o desenvolvimento de diretrizes globais sobre o uso de exames de imagem de tórax para apoiar os estados membros na resposta à pandemia da COVID-19. Este guia de aconselhamento rápido examina as evidências e faz recomendações para o uso de exames de
imagem do tórax em pacientes agudos com suspeita, probabilidade ou confirmação de COVID-19, incluindo radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia pulmonar. Destina-se a ser um guia prático para os profissionais de saúde envolvidos na evolução da atenção à COVID-19, desde o momento de chegada a um estabelecimento de saúde até a alta hospitalar. A orientação é relevante para pacientes com diferentes níveis de gravidade da doença, desde indivíduos assintomáticos a pacientes críticos. Este guia de aconselhamento rápido foi desenvolvido de acordo com o manual da OMS para o desenvolvimento de diretrizes, apoiado por um grupo principal, um grupo diretor da OMS, um grupo de desenvolvimento de diretrizes e um grupo de revisão externa de especialistas internacionais. As discussões temáticas sobre o escopo determinaram as áreas de enfoque e as perguntas-chave a serem abordadas. As evidências relevantes foram sistematicamente analisadas e a qualidade da evidência para os desfechos principais foi avaliada usando a abordagem Classificação de Recomendações, Avaliação, Desenvolvimento e Análises (GRADE). Foram usadas tabelas de evidências para tomada de decisão para interpretar as evidências de saúde e contextuais relacionadas a cada uma das perguntas-chave. Uma série de consultas técnicas on-line do grupo de desenvolvimento de diretrizes ocorreu entre 30 de abril e 8 de maio de 2020. Antes da consulta técnica, todos os colaboradores declararam possíveis conflitos de interesse e seus formulários de interesse declarados foram analisados e gerenciados de acordo com os procedimentos relevantes da OMS. O grupo de desenvolvimento de diretrizes e os revisores externos analisaram o rascunho do guia de aconselhamento rápido antes da liberação executiva da versão final e publicação. Este guia fornece recomendações para seis contextos clínicos diferentes. Devido à limitada evidência disponível, o grupo de desenvolvimento de diretrizes fez recomendações condicionais, o que implica que o equilíbrio entre benefícios e danos dos exames de imagem do tórax pode variar em diferentes situações. Portanto, são incluídas observações para descrever as circunstâncias em que cada recomendação beneficiaria os pacientes. Além disso, o documento fornece considerações sobre a implementação das recomendações e sugestões para monitoramento e avaliação (ou seja, algumas medidas de desfechos e desempenho foram identificadas para avaliar o impacto da adoção das recomendações). O grupo de desenvolvimento de diretrizes e o grupo de revisão externa identificaram lacunas de conhecimento que mereciam mais pesquisas, que também estão incluídas neste guia.
A partir de que el SARS-CoV-2 se detectó en China en diciembre de 2019, la COVID-19 se ha convertido rápidamente en una pandemia. Los pacientes con COVID-19 presentan síntomas respiratorios inespecíficos de intensidad variable y en ocasiones se les debe prestar ventilación asistida avanzada. Actualmente, el diagnóstico de COVID-19 se confirma mediante la realización de pruebas analíticas, a saber, la determinación de ARN vírico a través de la reacción en cadena de la polimerasa con retrotranscriptasa (RT PCR). Se ha determinado que los estudios radiológicos de tórax son parte de la evaluación diagnóstica de los casos presuntos o probables de COVID-19 cuando no se dispone de RT PCR, en caso de que los resultados de los análisis se retrasen o si la primera prueba aplicada a un paciente que presenta síntomas indicativos de COVID-19 da negativo. Además, se ha determinado que las técnicas de imagen son un complemento del reconocimiento médico y de las pruebas analíticas que se efectúan como parte de la atención a los pacientes con diagnóstico de COVID-19. Antes de que se comenzara a redactar el presente manual, varios Estados Miembros solicitaron orientación a la OMS sobre la función de los estudios radiológicos de tórax en la evaluación de los pacientes con diagnóstico presunto o confirmado de COVID-19. En un análisis que se efectuó sobre las prácticas relativas a las técnicas de imagen en pacientes con diagnóstico presunto o confirmado de COVID-19 en todo el mundo se determinó que existían amplias diferencias. Esa fue la razón de que se elaborara un manual general relativo a la utilización de estudios radiológicos de tórax destinado a asistir a los Estados Miembros en las actividades de respuesta a la pandemia de COVID-19. En el presente manual de orientación rápida se analizan datos científicos y se formulan recomendaciones relativas a la utilización de técnicas de imagen de tórax en la atención de urgencias y de medicina crítica que se presta a pacientes adultos con diagnóstico presunto, probable o confirmado de COVID-19, a saber, la radiografía de tórax, la tomografía axial computadorizada (TAC) y la ecografía pulmonar. El manual tiene por objeto servir como orientación práctica para los profesionales de la salud que participan en el protocolo asistencial de la COVID-19, desde el momento en el que los pacientes solicitan atención en un establecimiento sanitario hasta que reciben el alta médica. Las orientaciones son pertinentes para pacientes que cursan con COVID-19 de distinta gravedad, desde los enfermos asintomáticos hasta los que se encuentran en estado crítico. El presente manual de orientación rápida se redactó de conformidad con el Manual de la OMS para la elaboración de directrices, con la colaboración de un grupo principal, un grupo de orientación de la OMS, un grupo de elaboración de directrices y un grupo externo de examen conformado por expertos internacionales. La celebración de debates temáticos relativos al alcance, permitieron definir las áreas de enfoque y las preguntas clave que se abordan en el manual. Los datos científicos pertinentes fueron objeto de una revisión sistemática, y la calidad de los datos que respaldan las principales conclusiones se evaluó por medio del enfoque de Clasificación de la evaluación, desarrollo y valoración de las recomendaciones (GRADE). Se utilizaron tablas de transición desde los datos científicos hasta las recomendaciones a fin de interpretar los datos probatorios de salud y de contexto relacionados con cada una de las preguntas clave. Entre el 30 de abril y el 8 de mayo de 2020 el grupo de elaboración de directrices celebró una serie de consultas técnicas por vía telemática. Antes de que se celebraran las consultas técnicas, todos los colaboradores presentaron una declaración de posibles conflictos de intereses, y los formularios en los que declararon sus intereses fueron objeto de examen y se gestionaron de conformidad con los procedimientos pertinentes de la OMS. El grupo de elaboración de directrices y los examinadores externos analizaron la versión preliminar del manual de orientación rápida; posteriormente, la versión final recibió la aprobación de la dirección y se publicó. En el presente manual se proporcionan recomendaciones para abordar seis situaciones clínicas distintas. Debido a los escasos datos científicos disponibles, el grupo de elaboración de directrices formuló recomendaciones condicionales, lo que supone que es posible que del análisis de los beneficios y los perjuicios de los estudios radiológicos de tórax se extraigan distintas conclusiones en diversas circunstancias. Por consiguiente, en el manual se incluyen observaciones que detallan las circunstancias en las que cada recomendación podría ser de utilidad para los pacientes. Además, en el documento se proporcionan observaciones relativas a la puesta en práctica de las recomendaciones y sugerencias relacionadas con la supervisión y la evaluación (es decir, se determinaron algunos criterios de valoración e indicadores de desempeño a fin de evaluar la repercusión de la adopción de las recomendaciones). El grupo de elaboración de directrices y el grupo externo de examen definieron las lagunas de conocimiento que ameritan realizar más investigación y que también figuran en el presente manual.
Depuis son identification en Chine en décembre 2019, le nouveau coronavirus responsable de la COVID‐19 s’est rapidement propagé pour causer une pandémie. Cette maladie se manifeste par des symptômes respiratoires non spécifiques de gravité variable et peut nécessiter une assistance respiratoire importante. Son diagnostic est actuellement confirmé grâce l’identification de l’ARN du virus grâce à un test de laboratoire utilisant la technique de la transcription inverse-amplification génique (en anglais, reverse transcriptase polymerase chain reaction, soit RT-PCR). Le recours à l’imagerie thoracique dans le cadre du bilan diagnostique est envisagé chez les patients présentant une COVID‐19 présumée ou probable lorsque le test RT-PCR n’est pas disponible, ou que les résultats tardent à être disponibles ou sont initialement négatifs en présence de symptômes suggérant une COVID‐19. Il est également envisagé pour compléter l’évaluation clinique et les paramètres biologiques lors de la prise en charge des patients chez qui un diagnostic de COVID‐19 a été posé. Avant que l’élaboration de ce guide n’ait commencé, plusieurs États Membres ont demandé l’avis de l’OMS sur le rôle de l’imagerie thoracique dans le cadre du bilan diagnostique des patients présentant une COVID‐19 présumée ou confirmée. Un examen au niveau mondial des pratiques d’imagerie chez les patients présentant une COVID‐19 présumée ou confirmée a révélé d’importantes variations. Ceci a motivé l’élaboration d’un guide mondial sur l’utilisation de l’imagerie thoracique pour aider les États Membres dans leur riposte à la pandémie de COVID‐19. Ce guide examine les données probantes disponibles et fournit des recommandations sur l’utilisation de l’imagerie thoracique, y compris de la radiographie thoracique, de la tomodensitométrie et de l’échographie pulmonaire, lors de la prise en charge aiguë des patients adultes atteints de COVID‐19. Il est conçu comme un guide pratique à l’intention des agents de santé impliqués dans le parcours de soins de patients présentant une COVID‐19 présumée, probable ou confirmée, depuis leur présentation dans un établissement de santé jusqu’à leur sortie pour un retour à domicile. Ces orientations concernent les patients présentant différents niveaux de gravité de la maladie, depuis les personnes asymptomatiques jusqu’à celles présentant une forme grave. L’élaboration de ce guide de recommandations rapides a suivi le processus décrit dans le manuel de l’OMS WHO handbook for guideline development et a reçu l’appui d’un groupe central, d’un groupe d’orientation de l’OMS, d’un groupe d’élaboration des lignes directrices et d’un groupe chargé de l’examen externe. Tous ces groupes étaient composés d’experts internationaux. Des discussions thématiques destinées à définir le champ d’application de ce guide ont permis de déterminer les domaines d’intervention et les questions clés à aborder. Un examen systématique des données pertinentes a été réalisé et la qualité des données pour les principaux résultats a été évaluée en utilisant l’approche « grade donné aux recommandations, examen, élaboration et évaluation » (en anglais, Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation, soit GRADE). Des tableaux des données probantes à l’appui des décisions ont été utilisés pour interpréter les données probantes concernant la santé et le contexte relatives à chacune des questions clés. Le groupe d’élaboration des lignes directrices s’est réuni au cours d’une série de consultations techniques qui se sont tenues en ligne entre le 30 avril et le 8 mai 2020. Avant cette consultation technique, chaque contributeur a déclaré tout conflit d’intérêts potentiel, et les formulaires de déclaration d’intérêts ont été examinés et gérés conformément aux procédures de l’OMS en la matière. Une version préliminaire de ce guide a été examinée par le groupe d’élaboration des lignes directrices ainsi que par des évaluateurs externes avant que la version finale ne soit approuvée et publiée. Ce guide fournit des recommandations pour six scénarios cliniques différents. Du fait de la quantité limitée de données probantes disponibles, les recommandations formulées par le groupe d’élaboration des lignes directrices sont soumises à conditions, ce qui implique que l’équilibre entre les avantages et les inconvénients de l’imagerie thoracique peut varier selon les situations. Des remarques ont donc été incluses afin de décrire les circonstances dans lesquelles chaque recommandation pourrait être bénéfique pour les patients. En outre, le document fournit des éléments à prendre en considération pour la mise en œuvre de ces recommandations ainsi que des suggestions pour le suivi et l’évaluation (c’est-à-dire que des mesures des résultats et des performances obtenus ont été identifiées pour évaluer l’impact de l’adoption de ces recommandations). Le groupe d’élaboration des lignes directrices et le groupe chargé de l’examen externe ont identifié des lacunes dans les connaissances qui méritent d’être comblées par des travaux de recherche plus approfondis ; ces lacunes ont également été incluses dans ce guide.