Análise das Práticas Assistenciais na área de saúde da mulher nas equipes do Programa Saúde da Família: um estudo de caso em um estado selecionado

Publication year: 2002

INTRODUÇÃO:

O Programa Saúde da Família está inserido em um contexto de decisão política e institucional de fortalecimento da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde. Considerado como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde, tem demonstrado potencialidade para provocar um importante movimento de reordenamento do modelo de atenção vigente. Iniciado em 1994 apresenta um crescimento expressivo, principalmente nos últimos dois anos, quando atinge a cobertura de mais de 50 milhões de pessoas.

OBJETIVO:

Visando analisar os componentes de estrutura e de processo na implantação das equipes de saúde da família, o Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Políticas do Ministério da Saúde iniciou, em 2001, uma investigação denominada "Monitoramento da Implantação e Funcionamento das Equipes de Saúde da Família".

MATERIAL E MÉTODO:

A partir das informações geradas neste Monitoramento, desenvolveu-se o presente trabalho.O modelo utilizado neste estudo é do tipo avaliativo, que incorpora a avaliação normativa em seu componente de estrutura e processo e promove uma pesquisa avaliativa, privilegiando um dos três componentes da análise de implantação, ou seja, o que define os determinantes contextuais do grau de implantação da intervenção. O procedimento escolhido é o estudo de caso único com níveis de análise imbricados, onde se considerou como unidade de análise as práticas assistenciais relativas à área de saúde da mulher nas equipes do PSF e o contexto de sua implantação em um estado previamente selecionado.

RESULTADOS:

O estudo possibilitou classificar as equipes de acordo com o grau de implantação das práticas assistenciais na área de saúde da mulher.

CONCLUSÃO:

Verificou-se que a maioria das equipes apresenta graus intermediários de implantação, e um pequeno percentual encontra-se nos extremos das classificações muito crítica ou adequada; fatores como porte populacional e condição de gestão do município parecem não exercer influência nesta classificação.