Análise da Política de Educação Permanente do SUS (PEPS) implementada pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SES)

Publication year: 2016

INTRODUÇÃO:

A implementação das políticas públicas de recursos humanos em saúde, na perspectiva de um sistema político democrático no Brasil contemporâneo, vem colocando em pauta a necessidade de entender o binômio trabalho e educação, sob um novo prisma. Em geral, as interpretações sobre essa dinâmica, no que se refere à política de educação permanente dos trabalhadores da saúde, têm focado a educação como eixo transformador e como estratégia mobilizadora de recursos e poderes OBJETIVO: Objetivo geral Analisar o papel das CIES no desenvolvimento das politicas de educação permanente implementadas pelas secretarias estaduais de saúde, de forma a subsidiar gestores na implementação da política de educação permanente para os trabalhadores do SUS. Objetivos específicos Analisar o papel das CIES nas ações de EP dos estados; Identificar as ações de educação permanente desenvolvidas nas SES; Identificar o público alvo das ações de EP; Levantar os recursos financeiros destinados à EP; Identificar os mecanismos de avaliação e monitoramento das ações de EP; Conhecer, a partir da visão dos gestores, os limites e possibilidades das ações de EP nas SES.

MATERIAL E MÉTODO:

Adicionalmente, destaca-se Que é uma pesquisa de caráter multicêntrica que envolveu pesquisadores inseridos em seis Centros de Pesquisa: Estação de Trabalho da. Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde (ObservaRH/IMS/UERJ); Centro de Pesquisas Ageu Magalhães (CPqAM) da Fundação Oswa ldo Cruz (FIOCRUZ), o Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (NESC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA e o Núcleo de Pesquisas em Política, Gestão e Avaliação em Saúde (Nupgasc) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), sendo a coordenação geral sob responsabilidade do primeiro centro. O desenho da pesquisa é de natureza qualitativa, voltada para avaliação de processo e de estrutura. O foco da avaliação foi dirigido para os condicionantes institucionais e operacionais que orientam o desenvolvimento da área de gestão da educação. Buscou-seidentificar os fatores e situações que facilitam ou dificultam a consecução das ações inerentes a esta área.

CONCLUSÃO:

Pela observação dos aspectos analisados, reconhece-se limites na identificação das ações de EPS desenvolvidas no âmbito das SES. As diretrizes nacionais da PNEPS postas constituem um processo, sem dúvida, inovador, mas sua implementação nas estruturas estaduais de saúde ainda tem um longo caminhar.