O que se pode alcançar com a Graduação em saúde Coletiva no Brasil?

Tempus (Brasília); 7 (3), 2013
Publication year: 2013

Saúde Coletiva:

conquistas e passos para além do sanitarismo é denso e rico em questões para pensarmos sobre o que se deseja e o que se pode alcançar com a formação de profissionais nos cursos de Graduação em Saúde Coletiva (GSC) em nosso país. Em 2003, o Relatório da Oficina “Perspectivas de Implantação” desses Cursos no VII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva da ABRASCO apresentou três motivos para instituí-los: 1) a necessidade de avançar mais rapidamente na reorientação do modelo de atenção à saúde dominante; 2) o menor impacto potencial da pós-graduação em relação a graduação em vista do custo e benefícios possíveis e, 3) o prolongado tempo de formação de sanitaristas que dependia da graduação em outros cursos e da pósgraduação. Hoje, como naquela época, persiste a crença de que a formação profissional é fator de promoção de mudanças sociais e no sistema de saúde, o que aponta para a necessidade tanto da existência desses cursos quanto de reflexões mais apuradas sobre a temática. E para isto o texto em debate é igualmente doutrinário e desafiador sobre os passos possíveis do futuro.